sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011


Coma menos, bem menos, e viva mais. A fonte da juventude parece, definitivamente, estar numa dieta de restrição calórica, como indicam estudos realizados nos mais diversos organismos, entre eles o ser humano.
De roedores e homens, todos aumentam sua expectativa de vida sob uma dieta rigorosa. A questão é saber se, num mundo tomado pela epidemia da obesidade, a busca pela longevidade suplantará a tentação de comer chocolate, hambúrguer e pizza.
Numa revisão de estudos publicada na “Science”, especialistas em nutrição e longevidadeconfirmam que a restrição calórica tem uma influencia direta nos mecanismos moleculares relacionados ao envelhecimento em todos os animais estudados.
Não se trata apenas de ter uma dieta mais saudável e, com isso, retardar o surgimento de problemas tipicamente relacionados à má alimentação e à idade, como as doenças cardiovasculares e a diabetes. Mas de um real efeito de retardar o envelhecimento celular.
O especialista em envelhecimento Valter Longo, do Departamento de Bioquimica da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), que é um dos autores da revisão afirmou que: “A restrição calórica é boa para a nossa saúde por duas razões básicas”.
“Ela ajuda a prevenir ou adiar alguns problemas de saúde que normalmente ocorrem quando envelhecemos e também direciona a energia antes empregada na reprodução e outras funções para uma ação antienvelhecimento. Na verdade, ela aumenta a proteção do organismo”.
Cientes dos resultados encontrados em animais, com reduções do total de calorias ingeridas por dia de 10% a 50%, algumas pessoas optaram pelo meio termo e vêm seguindo uma restrição de 25% do total diário na esperança de chegar aos 100 anos ou mais.

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